Para o triênio 2017-2019 o grupo tem como diretriz a seguinte diretriz de pesquisa: Comunicação digital, circulação, apropriação social e proteção de dados: dimensões políticas e aplicações democráticas. 

Esta diretriz está dividida em duas frentes de pesquisa:

 

 

 

1.Privacidade e políticas de comunicação no século XXI: vigilância digital, regulação e direitos no horizonte da proteção de dados pessoais

Pretende compreender como o fenômeno da dataficação da vida se relaciona com dinâmicas de mercado, concentração de poder, produção de políticas públicas e modelos regulatórios capazes de promover ou violar direitos, identificando e analisando o papel de diferentes atores políticos bem como das normas legais e infra-legais frente à exponencial expansão do poder de coletar e processar dados sobre os indivíduos. Mais especificamente, a pesquisa analisa o fenômeno da vigilância digital e sua repercussão no direito a privacidade, com foco em caracterizar justamente o lugar de três grandes grupos de players – corporações, Estado e sociedade –  em um cenário de intensas disputas regulatórias e definição de direitos.

 

2.Transparência, dados abertos e democracia digital: parâmetros comunicacionais, indicadores normativos e aplicações

Tem uma base normativa em Teorias da Democracia, Teoria Política e Comunicação e Política que visa compreender o funcionamento, a qualidade e  o impacto do fenômeno da Transparência digital no sistema político brasileiro. Insere-se no campo de estudos hoje denominados de Democracia Digital.  Do ponto de vista prático, o projeto tem três frentes paralelas e integradas de pesquisa: (a)  a análise empírica e normativa de recursos digitais, especificamente o recurso de Dados Abertos; (b) A caracterização do atual processo de apropriação social e política dos recursos de dados abertos no Brasil; (c)  o desenvolvimento de know how técnico  que atue na apropriação social de aplicações digitais sobre dados abertos